Criação de cenário

Como eu ainda não to com saco pra postar tudo de novo, vamos por partes.

Pensei em substituir as Tendências por algo mais ambíguo. A poucos dias atrás me veio a cabeça a ideia de Motivação e Instinto. Cada uma teria uma lista distinta e com várias opções (ainda sem detalhes). Nenhuma tem influência direta do background, e criaturas irracionais são desprovidas de Motivação.
Motivação é o que move o personagem racionalmente. Justiça, Conhecimento, Riqueza, etc. Sendo assim, um golem ou cachorro não teria nada disso, pois não são racionais. É o que ele mais quer, seja para si ou para o mundo. E como dito, sem relação direta com o background (não haveria Vingança, por exemplo).
Instinto é bem auto-explicativo, mas significa o instinto mais forte do personagem, que a nível subconsciente, guia suas ações. Agressividade, Curiosidade, Servilidade.
A combinação de ambos os traços seriam o principal guia interpretativo de todo personagem, mas eles também funcionariam de forma individual.

Como já disse, achei a ideia boa. Mas como trabalhariamos com os poderes relacionados a tendencia? Tirariamos ou fariamos adaptações?

ImortalTerra escreveu:Como já disse, achei a ideia boa. Mas como trabalhariamos com os poderes relacionados a tendencia? Tirariamos ou fariamos adaptações?

Sinceramente não pensei tão a fundo nas regras. Mas nesse cenário, o bem e o mal seriam pontos de vista, e não forças cósmicas. Logo poderes diretamente relacionados não existiram. Claro que colocaremos magias para detectar e esconder essas características, bônus e penalidades no uso de perícias e magias sociais, mas não haveria um "Destruir os Justiceiros". Aliás, acho que isso casa bem com a inexistência de poderes de origem divina.

Cara mas o poder dos Paladinos ( que é o poder discutido em questão) vem da fé dele e não da existencia ou não de um Deus.

Achu que podemos adaptar o poder, mas odiaria ver um poder "destruir predador", entende né. Deveriamos adaptar esse poder para que seja um golpe especial contra aquilo que fere a fé ou os preceitos do personagem.

Karnak Klaos escreveu:Cara mas o poder dos Paladinos ( que é o poder discutido em questão) vem da fé dele e não da existencia ou não de um Deus.

Achu que podemos adaptar o poder, mas odiaria ver um poder "destruir predador", entende né. Deveriamos adaptar esse poder para que seja um golpe especial contra aquilo que fere a fé ou os preceitos do personagem.

Eu pensei que estava subentendido que não teríamos clérigos e paladinos. A única fonte de poder sobrenatural seria a magia, o que muda seria a interpretação das pessoas sobre ela. Qualquer outra fonte muda...tudo.
Além do que, o objetivo é transformar a ética e a moral em...ética e moral, deixando de ser forças cósmicas. Foco nas pessoas.

Mas acho que a posição do clérigo e do paladino, não são só importantes por questões de regras, mas sim por questões de ambientação em fantasia medieval.

Karnak Klaos escreveu:Mas acho que a posição do clérigo e do paladino, não são só importantes por questões de regras, mas sim por questões de ambientação em fantasia medieval.

Existem sacerdotes em qualquer sociedade, e também gente disposta a derramar sangue pela fé. Não acho que criar classes pra isso seja necessário. Aliás, acho que vai atrapalhar e muito, pois se houver qualquer fonte de poder sobrenatural diferente da magia, ela cai do trono, e uma das bases do cenário é o lugar de destaque da magia e dos magos na sociedade. Não haveriam os termos "magia arcana" e "magia divina": magia é magia, feita por magos, se ela cura ferimentos ou explode coisas, depende apenas do conjurador, e cada pessoa acredita no que quiser quanto as origens do sobrenatural. Clérigos e paladinos são profundamente ligados o o eixo ético/moral criado para o D&D, um jogo sobre o Bem contra o Mal. Eles são características do D&D, e não da fantasia medieval.

Tamo conversando sobre o cenario aqui ainda? To com uma ideia...

Sim, manda bala nessa ideia ai que eu quero ver.